Pensamento Patológico

¨A objeção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patologia¨.

Postado por: Stphane Monnisy S. S.

Friedrich Nietzsche



Morte celular

Morte celular
É difícil de acreditar, mas os organismos vivos não estão em equilíbrio com o meio. Somente a morte e a decomposição restabelecem o equilíbrio.Durante o nosso crescimento e desenvolvimento a energia dos alimentos é empregada na construção de moléculas complexas e na concentração de íons e substâncias no interior de nossas células. Essas substâncias complexas não estão disponibilizadas em abundância na natureza. Obte-las e armazena-las é tarefa difícil e dispendiosa. E além disso, é necessário que nós matemos alguma forma viva. Não fazemos fotossíntese!Quando o organismo morre, ele perde a capacidade de obter energia a partir dos alimentos. Sem energia no interior das células, elas não podem mais manter gradientes de concentração e, assim, os íons e substâncias retornam ao ambiente.Viver é lutar contra o retorno, tentamos com todas as forças reter em nós algo que não nos pertence. Tomar emprestado foi concedido pela natureza e, mais cedo ou mais tarde, teremos que devolver.Morrer é então restabeler o equilíbrio. É devolver uma concessão temporária. Permitindo que outro organismo nasça e desequilibre, e morra mais uma vez para voltar a equilibrar.Logo, é fácil entender porque morremos.Morremos para outro poder viver!Não somos fim, somos apenas meio!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Doenças do depósito de Lissosomos

Curiosidades


Existem mais de 40 doenças classificadas como doenças de depósito lisossômico (DDLs). Cada uma é causada por uma deficiência diferente de uma enzima específica. Apesar de cada uma dessas doenças serem, individualmente, relativamente raras, juntas elas afetam 1 em cada 7.700 recém-nascidos, alem de ser uma doença genetica que resulta no acúmulo de moleculas complexas pelo organismo.
Seus sintomas podem variar bastante, dependendo da DDL. Algumas podem causar sintomas mais brandos, enquanto que outras chegam a ser bastante sérias. Tratamento e acompanhamento médico para as DDLs quase sempre exigem o trabalho em conjunto de diferentes especialidades médicas. Segue abaixo algumas clinicas dessas famosas doenças do depósito de lissosomos:

• Doença de Fabry (terapia de reposição enzimática disponível) - Doença hereditária que afeta l indivíduo em cada 40.000, ligada ao sexo, no cromossomo X. A deficiência da enzima alfa-galactosidase leva ao acúmulo de um glicolipídio, o que reduz o fluxo sanguíneo e compromete a pele, os rins, o coração e o sistema nervoso. Começa na infância, com episódios de dores nas mãos e nos pés. Sintomas: lesões vermelho-escuras na pele, diminuição da capacidade de transpirar e disfunção renal.


• Doença de Gaucher (terapia de reposição enzimática disponível no Brasil) - A presença de duas mutações diminui parcial ou totalmente a atividade da enzima glicocerebrosidase nessa doença autossômica recessiva. Autossômica porque o erro genético está localizado no cromossoma l (que é um cromossoma autossômico) e recessiva porque um indivíduo com Gaucher herdou uma mutação do pai e outra da mãe. As características clínicas e o curso da doença variam. Anemia, baço e fígado aumentados, dores esqueléticas e fraturas afetam os pacientes. Sua incidência é pan-étnica, mas observou-se freqüência aumentada entre os judeus ashkenazi. O diagnóstico pode ser feito desde os primeiros meses de vida até a idade adulta.


• Doença de Niemann-Pick Tipo B (terapia de reposição enzimática em fase de estudo pré-clínico) - Doença causada pela deficiência da enzima esfingomielinase ácida. A gravidade é variável e os principais sintomas são fígado aumentado, dificuldade respiratória e pneumonia crônica. A principal causa de morte é o acometimento pulmonar.


• Doença de Pompe (terapia de reposição enzimática em fase de estudos clínicos) - Doença em que há acúmulo de glicogênio em praticamente todos os tecidos. O início pode ocorrer da infância à idade adulta, sendo os principais sintomas a miopatia progressiva, a respiração difícil, o fígado aumentado e o desenvolvimento motor prejudicado.


• Mucopolissacaridose I (MPS I) (terapia de reposição enzimática em fase final de estudos clínicos) - Doença autossômica recessiva causada por deficiência da enzima iduronidase, com progressão e gravidade variáveis. Existem três fenótipos clínicos importantes, sendo que na forma mais grave o paciente morre antes dos 10 anos. Os sintomas mais comuns são deformidades ósseas, fígado aumentado, manifestações oftalmológicas e distúrbios auditivos.


Fontes:

http://www.unifesp.br/centros/creim

http://www.genzyme.com.br/hope/apre/br_p_hp_aprenda.asp





domingo, 21 de fevereiro de 2010

Cicatrização

O processo de cicatrização ocorre em quatro fases importante :

1. Limpeza : É a fase onde os neutrofilos agem neutrazilando bacterias e organismos invasores do local afetado , logo em seguida os macrofágos com sua ação fagocitaria acaba por aniquilar ameaçãs bacterianas, os próprios macrofagos ativam citocininas e mediadores quimicos da inflamação onde forma-se uma fina pelicula de fibras para impedir a hemoragia.

2. Retração – Reduz de 50% a 70% o tamanho do ferimento. Tem início dois a três dias após a indução do ferimento. Este fenômeno é resultado da ação dos miofibroblastos.

3. Tecido de Granulação – É a parte mais característica do processo de cicatrização. Representa o novo tecido que cresce para preencher o defeito

4. Reepitelização – O crescimento do epitélio nas bordas da ferida se faz precocemente, sendo que as células epiteliais apresentam mitoses e começam a se intrometer por debaixo da crosta. A reepitelização é o acontecimento terminal no processo de reparo. Quando o tecido conjuntivo acaba de preencher o defeito, resta apenas pequena porção da superfície do ferimento ainda descoberta.

Apos esse processo dependendo do tamanho da lesao pode ser que a cicratiz torne-se tao pequena que possa passar imperceptivel a olho nú.

Fontes

Sites : http://pt.wikipedia.org/wiki/Cicatriz


Livro : Fundamentos de Rubin - Patologia / Editora: Guanabara Koogan / Autor: DONNA E. HANSEL & RENEE Z. DINTZIS /Edição: 1

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Esferocitose Hereditária (EH)



Definição:
A Esferocitose Hereditária (EH) é um tipo de anemia de transmissão hereditária distinguida pela presença de numerosos microesferócitos no esfregaço de sangue periférico pela presença ou seja, hemácias microcíticas (pequenas) e hipercrômicas, de forma esférica e sem palidez central. As hemácias, que normalmente sobrevivem até 120 dias, passam a ter vida média mais curta, devido às alterações estruturais da membrana eritrocitária a destruição esplênica destas células é aumentada.

Etiologia:
A EH é causada por um defeito na membrana da hemácia, resultando numa instabilidade do citoesqueleto celular. A hemácia perde superfície, tornando-se esférica e de tamanho menor. Assim, estas células são rapidamente seqüestradas da circulação pelo baço.
Existem quatro tipos de anormalidades na proteína da membrana da hemácia que podem causar a EH: deficiência de espectrina, deficiência de espectrina associada a anquirina, deficiência da banda 3 ou defeitos na proteína 4.2. A deficiência de espectrina é a causa mais comum.

Sinais e Sintomas:
Fadiga ou cansaço, Palidez cutâneo-mucosa e Icterícia Esplenomegalia

A gravidade do curso clínico da doença é variável, sendo tipicamente mais intensa nas crianças e jovens
Diagnóstico :
Presença de microcitose e dos esferócitos. O aumento da CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média) é característico na esferocitose. Resistência Globular Osmótica: A RGO é diminuída nesta doença. Neste teste, o sangue é incubado a 37 graus Celsius em solução salina. Na esferocitose ocorre hemólise, ao contrário do sangue normal. Reticulócitos: A contagem de reticulócitos encontra-se aumentada. Em 25% dos casos da EH, ambos os pais não estão afetados.



Referências




Stphane Monnisy

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Lesões Causas e Mecanismos

Roteiro prático para estudo :

Situamos alguns dos principais tópicos que norteiam o estudo das lesões :

Célula estrutura e componentes
  • Membrana fosfolipídica
  • Proteinas
  • Organelas
  • Nucleo
Alterações funcional e morfologicas
  • Tumefação
  • Dilatação dos retículos
  • Liberação de radicais livres
Adptações celulares
  • Hiperplasia
  • Hipertrofia
  • Metaplasia
Lesão Celular
  • Alvo das Lesões ( Membrana Plamática ; Mitocôndria ; Citoesqueleto ; ácidos nucléicos ; sintese protéica ; etc.)
  • Homeostasia x adptação
  • Tipo de Lesão celular ( Reversível ou inreversível)
  • PONTO DE IRREVERSIBILIDADE
  • Morte Celular
  • Apoptose (zeiose)
  • Necrose

Fontes:

Livro : Fundamentos de Rubin - Patologia / Editora: Guanabara Koogan / Autor: DONNA E. HANSEL & RENEE Z. DINTZIS /Edição: 1